quinta-feira, 22 de julho de 2010

THE CLIMB...Miley Cyrus

I can almost see it
That dream I'm dreaming, but
There's a voice inside my head saying
You'll never reach it
Every step I'm taking
Every move I make, feels
Lost, with no direction
My faith is shaking
But I, I gotta keep trying
Gotta keep my head held high
There's always gonna be another mountain
I'm always gonna wanna make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes I'm gonna have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting
On the other side
It's the climb
The struggles I'm facing
The chances I'm taking
Sometimes might knock me down, but
No I'm not breaking
I may not know it
But these are the moments that
I'm gonna remember most, yeah
Just gotta keep going
And I, I gotta be strong
Just keep pushing on
There's always gonna be another mountain
I'm always gonna wanna make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes I'm gonna have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb [x2]

Keep on moving, keep climbing
Keep the faith, baby
It's all about
It's all about the climb

Keep the faith
Keep your faith

sábado, 17 de julho de 2010

Era dia 7 de outubro


Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. 'Aceite', pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo. Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra. Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho. Era também o caso de Bruno...
O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos. Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro. E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro.Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
''- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você.A gente vai se reencontrar.E ai, vamos ficar juntos pra sempre.'' Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir. O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana. Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam. Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada. Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal. - Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse. - Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu. Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota. - Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra? Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar. A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração. Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano. Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás. Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou. - Olha, eu tenho que conversar com você. - Diga. – Bruno sorriu. - Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas. Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante. Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto. Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara). - Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama. - O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana. A garota aprendeu a viver com a dor.
Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar. Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo. Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno. Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes.
Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.
- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo. A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras. Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então.
"Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo. Eu te amo !
PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso. Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal,

O coração do homem de sua vida batia dentro dela.




Autor desconhecido ou ignorado


quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Teatro Mágico.....

Hoje bateu uma saudade louca de ouvir "O Teatro Mágico" ..ai resolvi fazer uma homenagem a eles, gosto de mais e admiro o trabalho deles, mais admiro mesmo...então..lá vai uma das musicas que mais gostooo...


O Anjo Mais Velho


"O dia mente a cor da noite

E o diamante a cor dos olhos

Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado

Aqui do outro eu consigo me orientar

A cena repete a cena se inverte

Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história

Tua verdade fazendo escola

E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim

Agora é assim

De um lado a poesia, o verbo, a saudade

Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar

Vou me lembrar de você

Só enquanto eu respirar




ps: eu sei, eu sei..que deveria ser a música e não a letra..mas pensa comigo quando você for procurar essa para ouvir, você vai achar um monte..^^ 


Você já parou pra pensar...na garota ao seu lado? nos carinhos que ela te faz? nas confusões que ela te cria? na carência que ela sente?

Você, alguma vez, já deu valor para as crises de ciúmes dela? para as brigas? para as reconciliações? paro os beijos e qualidades dela? ou você apenas repará nos poucos defeitos que ela tem?


Você já prestou atenção no sorriso dela? em quantos sorrisos ela tem? e como ela sorri com as besteiras que você fala? na forma que ela te olha? na cara feia de brava e nas caretas bobas?


Você já disse hoje pra ela como ela fica bonita com aquela roupa? e que o cabelo dela está lindo? que gostou de tal surpresa?


Você já imaginou que aquele menino apaixonado por ela, daria tudo pra estar no seu lugar? que ele adoraria ser amado por ela e dizer o quanto a ama?


Você já pensou se não der carinho, atenção, cuidado.. ela pode se sentir sozinha? que apenas UMA simples palavra pode mudar o dia dela? que sua ausência pode feri-lá?


VOCÊ JÁ PAROU PRA PENSAR COMO SERIA VIVER SEM ELA? sem tudo o que ela te faz? NÃO?! então tente, porque assim você pode aprender a dar valor a ela, e a tudo que ela te faz!

Tente não preocupar-se se ela ou ele te retribui de alguma forma...
simplesmente faça..independente....faça algo por quem está ao seu lado...
mas não só um namorado...um garotinho(a) que você goste...faça a todos...um amigo..um colega..um conhecido...comece a reparar nas pessoas...preocupe-se em prestar atenção em todos que te cercam...


Autor desconhecido ou ignorado

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Anjos de Resgate...

Resolvi pedir a DEUS pra que eu possa te guardar
Ser teu ANJO protetor te velar e te cuidar
Quando eu precisei pôs tua vida em mim
DEUS permita-me ser teu ANJO aqui.

                                         Eu pedi pra DEUS gravar o teu nome em minha mão
DEUS foi muito mais além te gravou em meu coração
Já não posso mais esquecer de ti
Tua vida DEUS transplantou em mim.

Há um ANJO aqui que intercede por ti
Trago um pedaço do céu num olhar pra te dar
Há um ANJO aqui bem pertinho de ti
Basta acreditar SOU TEU ANJO aqui.

O teu nome DEUS escreveu em mim.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O começo e o fim, independente do meio...

Meu Deus usou a bíblia para dizer que:
[...] Não sabes de onde vens, nem para onde vais [...]

  Realmente não sei onde eu estava antes do ventre materno, e nem para onde vou depois que for ceifado o ar de meus pulmões, a vida dos meus dias, quando sucumbir meu fim e a escuridão chegar então ao meu redor eu sinceramente não sei para onde vou. Minha crença e meu coração me dizem que tenho que ir para o céu, mais não sei se vou direto, se ficarei a espera em algum lugar, ou talvez eu nem vá não sei o amanhã...
  E isso é um grande problema as coisas de Deus são um mistério não cabe a nós saber detalhes, ter explicações, achar científicamente a explicação para tudo e todos, nem Freud com seus estudos foi capaz de me explicar para onde vou, talvez ele tenha até usado alguma forma científica para dizer meu inicio e fim porém, ele não tinha antes de chegar aqui uma câmera nem uma memória fotográfica para recordar de tudo.. muito menos morreu para saber como é a morte ou depois dela e voltou para explicar..Eu também não sei, e espero não descobrir tão cedo, não por medo mais por achar que tenho que fazer muita coisa aqui ainda. 
   Nesses últimos dias devido a alguns acontecimentos comecei a reparar no quanto somos felizes quando alguém nasce e quanto somos egoístas ao ver alguém morrendo. A felicidade do nascimento chega não pela criança ali, mais por pensarmos inconscientemente que teremos alguém para amar, que teremos mais alguém para fazer-nos companhia. Percebi isso quando meu pai me falou que o circulo familiar dele já estava terminando, e que eu tinha que fazer o meu, ter uma familia/filhos para que assim o circulo não viesse a se desfazer; por medo de ficar só nós montamos uma familia e trazemos mais pessoas a esse mundo para que quando chegar o dia em que nós formos ceifados a pessoa venha sentir o que inúmeras vezes sentimos quando alguém muito próximo nos deixou.
   Temos medo de morrer e isso é visível, pelo medo do desconhecido que temos, não somos seres que arriscam muito, geralmente esperamos que alguém tome a iniciativa para que façamos depois, mais a morte não é algo que alguém ira voltar para contar, é algo que nós iremos descobrir por nós mesmos sem auxilio de ninguém. Porém quando alguém morre; choramos, entramos em desespero, e só nos abalamos ainda mais pelo fato de sermos egoístas.
   Sim egoístas, pois se pensarmos talvez aquela pessoa já tenha cumprido a missão dela nessa terra, já tenha cumprido a missão dela entre nós, talvez tenha sido ceifada antes do NOSSO previsto, mais talvez aquela fosse a data dela, talvez foi o dia a hora em que seu fim aproximou-se dela. Mas choramos não por ela ter morrido, choramos por ela ter nos deixado, por não termos mais aquela pessoa e sempre recitamos as características que nos agradavam na pessoa: como um sorriso, um jeito de dar bronca que só a pessoa tinha, um jeito moleque de ser, um jeito serio..Choramos pelo que nos irá eventualmente fazer falta, não pela pessoa, é pelo que deixaremos de ter.
  Creio que nunca deixaremos de nos alegrar com o nascimento de alguém, nem de sofrer com a morte de alguém, e muito menos de ter medo do desconhecido de saber como será depois...Se no fim todos nós iremos morrer, e nem sabemos como irá ser, nem a hora e muito menos o lugar, então para que fazer algo?, para que tentar ser alguém nesse mundo? Se no fim todos nós morreremos mesmo, se no fim não sabemos para onde vamos...
Mas isso na minha opinião é o que pode-se considerar perfeito, é viver...simplesmente dar o seu melhor, já que não sabemos de onde viemos e nem para onde vamos, temos que saber onde estamos e dar o nosso melhor no agora no que nos envolve, para que quando chegue nosso fim, enquato as pessoas sofrem por nos perder, nós iremos sabendo que cumprimos todas as nossas missões independente de qual seja.


..O Fim é belo e incerto depende de como você vê..
O Teatro Mágico

My Impriting

My impriting..

 Por mais que eu tentasse fugir, correr e me esconder nada adiantava e como um ímã minhas atenções voltavam-se todas para ele. E quando dei por mim ele já havia se tornado o foco não intencional do meu mundo, meu plano de fundo constante; e o desejo de estar perto, de ser sua sombra, de estar onde fosse necessário ficou incontrolável, a vontade de ser o que ele precise que eu seja. É mais que eu já me permitir sentir, é mais do que já pudesse imaginar mesmo em meus devaneios de sonho de menina nunca nem cheguei próximo, ele se torna meu alicerce a cada instante, é meu porto seguro, faz parte da minha essência, e como um presente agora faz parte da minha vida, por mais que ele nem saiba mais ele é imperfeitamente perfeito pra mim, ele é o que eu preciso, o que eu sempre sonhei em ter, mais ao mesmo tempo não é nada do que se espera pois ele sempre consegui ser mais, o silencio dele faz um vazio em todo lugar, é como só vê-lo quando ainda a um mundo na minha frente, nada me prende ao chão pois não existe gravidade só existe ele, e é o que me mantém voando sem sair do chão ele somente ele...Sabe o que preciso mesmo quando nem eu sei, capaz de passar por cima de minhas grosserias humanas, e me fazer feliz com um simples sorriso torto. Quero ser o que for necessário se é uma irmã mais velha para puxar a orelha, alguém para brincar, uma amiga, namorada, esposa, confidente, estarei pronta a qualquer hora. E se ele precisar de estar só, estarei sozinha ao lado dele, se ele precisar de silêncio serei seu silencio, se precisar de nada serei o nada necessário serei o tudo, serei o que couber a mim ser. Não me importa nada desde que eu esteja ao lado dele, não preciso receber nada em troca nem quero nada em troca, só quero poder faze lo feliz inexoravelmente.
Bastou apenas olha-lo para perceber, que é com ele que eu pretendo estar durante os dias de minha vida, ele é minha impressão, minha digital, e enquanto eu puder estar do lado dele e assim eu sei que consigo me orientar, ele é meu dormir e acordar, sua face, fala e escrita, sua presença e falta..estão cravados em minha mente em meus pensamentos, em minha falas em meus suspiros, em meus planos e sonhos; ele faz parte de mim, na verdade ele é minha melhor parte...
É ele é meu impriting...